sábado, agosto 20, 2011

"A ESPERA DE HOJE"




Acho que todos aqueles meses de abstinência estão batendo agora... Hoje eu to pegando fogo pra escrever! (pudera).

Deve ser a musica e o tempo de espera sem fazer nada... Sem wireless pra procrastinar aqui não tem jeito... O negócio é ficar pensando, divagando sobre tudo e nada. Talvez a musica ajude, de Across de Universe pulou pra Adele gritada e apaixonada aqui no ouvido.

Momento de correria geral aqui... Fico pensando em todos que passam. Em um ou outro momento nós todos realmente temos muita pressa... Tendência é claro que está aumentando na era da velocidade de informação.

Já imaginaram as rodoviárias nos anos 90? Sem Notebook, sem Internet? Era muito salgadinho e revistinha pra passar o tempo. Mp3 e fone de ouvido? Era artigo de luxo alguém ter um Walkman em fita (Sim, eu cheguei a vê-los), Cd player? Era revolucionário. Hoje todo mundo corre, os fluxos são maiores, mais gente, mais tarefas, mais pressa, mais fome, mais oportunidade e aparelhos. Miscigenou as classes e gerações em uma só grande nação: A do cidadão.

É notável quem está passando por aqui e tem muito dinheiro, quem tem muito pouco, quem vai pra lá ou vem dali, mas está todo mundo utilizando o mesmo serviço, todos juntos. Fui abordado agora por um paraibano (sei porque perguntei) que não sabia sequer onde é que ele arranjava o cartãozinho pra passar pela catraca. E catraca então? Nunca tinha visto... Deve ser do interior. Isso ainda na rodoviária.

Daqui a pouco tempo será nos aeroportos que certamente já demonstram uma realidade muito diferente da de 18 anos atrás? Imaginem que os Tickets não eram sequer fabricados no Brasil? Eram importados dos EUA em papel moeda, certificando o valor e qualidade do “serviço”, comprado por telefone pelo agente de viagem em altos custos de logística, Extremamente elitizado. Hoje, qualquer um acessa e compra na internet, imprime a folha na hora e para os mais sábios, ainda existe a busca pelo agente de viagem, mas tudo é instantâneo, a escolha do voo, rota e assento.

Não me importo nem um pouco de ter praticidade e facilidade ás mãos. Sou nostálgico assumido,  mas convenhamos, vivemos em busca dos momentos de lazer, mesmo que estes sejam na transição das obrigações. Então, o que ajuda, não atrapalha... Não é?
Ah, viva essa geração morbidamente facilitada pela tecnologia! E até mais pra todos... Estou indo pra CASA DA MAMA e se bobear perco o buzão!

FUI.

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