quinta-feira, abril 28, 2011

"PARA TOMAR NOTA"





Qual é que é a das pessoas hein?
A gente muda muito... Acho que todo mundo tem um pézinho na bipolaridade. Ser humano é ser paradoxal, cheio de problemas, que procura desordem, que ama a desventura. É fato de que quando temos tudo o que queremos, o sentimento de conquista passa muito rápido. A gente quer mais, outros, diferentes, experimentar, conquistar, possuir, dominar.
Se tem alguém deseja experimentar outro, mas não quer se desgarrar de quem nos acompanha, mesmo que tenha maculado a relação com a mentira da traição. Se tem um bom carro, ele não serve, porque ainda não é "aquele"... Se está em um lugar queria estar em outro, se está de um jeito queria estar de outra maneira... Meu, vamo parar né?!
Apelo pessoal aí no meio também sabe... Tem tanta coisa que ja é "conquista", tem tanta coisa que eu quero que é uma impossibilidade enorme agora que até chega a me frustrar. Quem e o que eu quero né? hehehe.
Eu era uma pessoa que vivia apaixonado com minhas nostalgias, com a benção de poder lembrar detalhes de uma infinidade de momentos e pessoas, de saber usar isso e me alimentar com elas. Como em muitos aspectos, eu mudei.
Não sei se posso chamar isso de amadurecimento, porque em alguns momentos sinto que regredi... Que me fechei em uma espécie de universo particular tão restrito que me reservo o direito de não me relacionar mais com as pessoas. Tenho perdido esse prazer, em partes talvez porque tenho me cobrados mais dos meus deveres, outra porque tenho minhas frustrações que desanimam qualquer nesga de esperança de me abrir novamente pra tudo. Eu tenho preferido o isolamento do que a socialização. Ruim né?
Esqueci dos momentos.
Perdi esses valores.


Melhor cuidar só do meu sem me preocupar com os outros, dá menos trabalho... Não é?


Evitar a complexidade.


Ah... Nota pessoal:




SAI DESSA DEPRÊ SEU MERDA!

terça-feira, abril 19, 2011

"CANTAROLANDO O REFRÃO"




Uma incógnita brava me domina... Porque tudo ta dando tão errado e mesmo assim dá tão certo?
Eu só dou mancada, procuro mas não encontro e o acaso é tão foda comigo que todas as vezes quem eu mais procuro está ali, na minha frente, em evidência.
OH WAIT!


Tem alguma coisa certa nesse erro! É engraçado, é cômico!
Como é possível eu querer ser um "pomposo galã" pra conquistar essa mulher e tudo o que eu consigo é ser um bobo que erra e não a vê, que fica desconcertado e matutando milhares de idéias e palavras que furtivamente não são faladas ao som do refrão de "Carolina Bela"?
Sim, eu estou SEMPRE cantarolando esse refrão porque Carolina, você é bela.
Bela nos pequenos gestos, nos traços deste sorrisão maravilhoso, bela quando arruma o cabelo, quando o prende. Linda quando olha de esgueira pra mim esperando que eu me aproxime ou que te elogie. Belíssima.
Torço para que realmente sinta os frios na barriga qndo pensa "lá vem ele". Torço para que entenda a grandeza da sua importância que cresce em mim... Espero que saiba o quanto desejo os detalhes do conhecimento sobre e com você, que perceba que para você sou todo ouvido, sou colo, abraço, coração e um Porto Seguro.
Espero as loucuras que possam me surpreender, as insanidades que podem me acometer... Espero que se veja como eu a vejo: Onde outros viram defeitos, eu vejo exóticas qualidades que me "remexem muito", eu vejo delícias singulares que só você pode carregar, simplesmente pelo fato de ser você.
Quero que saiba que a vejo bonita e tão completa como uma doce criança e uma madura mulher, uma mistura equilibrada das delícias destes dois universos, misteriosa e mesmo assim disposta a não guardar segredos.
Que suas palavras têm um poder enorme sobre mim, e que mesmo no silêncio entre olhares esquivos eu vejo que enriqueço meu mundo, que anseio por mais a cada instante.
É bom saber de fatos e do fato que quer tanto compartilhar, que seja eu o alvo das suas vontades de contá-los.

Eu quero muito uma "lelé da cuca". Quero ser o bobo e o doido, maduro e aprendiz das belezas que eu sei que só me enriquecerão quando vierem de você.


Que eu continue com essa vontade de buscar e encontrar o que me é evidência, e que eu saiba sempre reconhecer o valor que tudo isso tem para mim e para o meu mundo. Não é por acaso que acontece...




Carolina Bela.

segunda-feira, abril 18, 2011

sábado, abril 16, 2011

"MAIS UMA DOSE"




É claro que eu to a fim.
Sentir aquele êxtase gostoso das químicas corporais, perder noites de sono com palavras e toque.
Uma dose de ternura, certezas e seguranças de uma companheira que entenda os sentidos dos olhares, das minhas palavras e do meu silêncio... Um desafio agradável que vai ser meu alimento e meu predador.
Clamo por alguém com quem possa ser bobo e tolo, que possa felicitar com cantadas usando trechos das poesias de Cazuza, mas que não seja preciso terminar cada uma delas... A mente em conjunto deste meu astuto alvo da paixão vai saber o que esperar, e como finalizar.
Quero alguém por quem eu não tenha de ser mutável, mas por quem eu queira fazê-lo. Á minha imagem, tenho o poder de construir o que quiser... Posso ser um magro saudável, forte atlético ou um obeso relaxado, mas preciso construir meu ser com um motivo conquistado, do que o fazer para conquistar. Não seria natural...
Melhor é o desafio mental, intelectual que atrai profundamente, que conquista a alma e não as atrações físicas.  Físico é detalhe momentâneo comparado á longevidade de uma vida. Digo com experiência da causa, já que hoje vejo dois jovens com mais de 50 anos namorando todos os dias, completamente apaixonados e seguros de que o amor é maior do que detalhes, não importando a gravidade das mudanças que o tempo traz.
Quero quem destrua a segurança de meus alicerces, que confunda meus princípios e derreta meu mundo, alguém por quem eu saiba que não haveriam limites terrenos que pudessem me impedir de fazer, de ter ou conquistar.
Por quem eu poderia não mudar absolutamente nada, mas o faria pela busca de sempre melhorar.
Por quê que a gente é assim?
Querer o complexo e belo, ter nossos requisitos essenciais, não desligar um segundo sequer de uma busca pela incerteza plena de algo que é surreal, mas que por fim, é tão real quanto todo o resto.
Quero o que não tenha cobranças, mas pelo que eu não deixaria de fazer nada. Quero o que aceite e pelo que eu possa me dedicar e mimar com todas as forças, sem me esquecer de ter um mínimo de orgulho, amor próprio ou integridade. Quero ser cafona, fazer o que vi, refazer o que já fiz, e renovar, fazendo o que até agora só planejei... É tão simples o pedido. "Vê se ao menos me engole, mas não me mastiga assim"... kkk!


Ah é claro que eu tô a fim de mais uma dose. De ter certeza de não estar certo de nada, de tentar e experimentar, de cuidar e aninhar, de brigar, de amar e odiar.. Quero ser o que sou, um turbilhão de sentimentos, ombro, colo, ouvidos, mente, corpo, alma e coração. Tudo ou nada, o tempo todo, um amor ou um canalha, um homem e um moleque... Maduro, ou nem tanto.

Tenho exatamente 3 mil horas para essa nova dose... Acarinhar e brigar, sem transbordar.

:)

segunda-feira, abril 11, 2011

"A MELODIA DA ESTRELA"






Eu quero mesmo a sorte de um amor que não seja tranquilo. 
Aquele amor bandido, aquela loucura, a batida rápida, palpitação no peito, o que tira o fôlego. "Um inferno e céu de todo dia" como diria o mestre Cazuza... Matar a monotonia, a mesmice e a rotina. Um furacão que destrói todos os alicerces, um amor que consiga me desmontar, me derrubar e levantar todo dia.


Um amor.


O poder da reciprocidade, da incerteza, da inconstância constante, daquele olhar profundo e poderoso, do silêncio e dos gritos. Uma tranquilidade com iminência de enlouquecer os incautos, um baque profundo de tediosa melodia. 


Sim, estou ouvindo Todo amor que houver nesta vida.


Se a ferida foi cicatrizada? Ah. Minha mente aguenta... Minha mente quer e se alegra com a perspectiva.
Olhar e enxergar além das barreiras, com outros olhos aquela mulher de pura beleza e singularidade, meu ícone de sexualidade e atitude que docemente tem me acompanhado durante anos, a dona da constelação de estrelas no cotovelo, do cabelo curtinho, das pintas no corpo, do bom humor e da voz rouquinha.


Foi e é fonte, meu furacão, enlouquece minha mente.


Faz brotar loucuras. É o saber do não ser, é o jamais antes ter cogitado uma possibilidade tão simples e bela, do "porque raios não?". Eu quero, eu vou. Vou esperar a primeira troca de olhares regado á esta vontade, matar a sede na saliva, sentir o calor da pele, o alimento da alma de estar ali, no momento do laço de calor, de suor, de sabor. Morder seus lábios, conter a vontade e extravazar a saudade... Ouvir o suspiro, sentir o abraço.


Vontade de sentir, perto de mim, tão doce, singular beleza que me dá alegria em lembrar. De tanto tempo, com tanta vontade.




Ah essas tatuagens.

terça-feira, abril 05, 2011

"VAZIO?"




Sou nada e ninguém.
Posso me ater a uma infinidade de variantes, de planos e compromissos, mas no fim, não sei ao certo o que realmente está ao meu alcance. E o imprevisível?
Posso planejar minúcias de cada milimétrico detalhe, mas sempre vai existir o fator humano, a variante do inevitável e o não ser. Planejar é prever, saber agir e esperar o resultado que se pretende, mas seria uma tormenta passageira que me assola neste exato instante em pensar que o que quer que possa ter conquistado foi nada?
Me dei conta de que as pessoas esquecem, tanto as tritezas quanto os méritos. Em termos é claro... Lembramos de fatos marcantes, positivos e negativos, mas de quase nenhum deles guardamos detalhes importantes, palavras ou dados. Hoje ninguém mais comemora (nem mesmo eu) a classificação do vestibular, as palavras de amor trocadas com quemquer que tenha passado, passaram junto com o momento e sentimento, os jogos vencidos, o primeiro emprego, a carteira de motorista, a maioridade, o primeiro amor, enfim, as conquistas alcançadas. Tudo perde o brilho, o mérito que carregam quando são dominadas. 
É triste estar em uma fase de inércia dessas conquistas e parar pra dar atenção ao fato de que passado é passado, não tem mais toda aquela graça. É fato que sou saudosista e nostálgico, mas nem a isso tenho mais me agarrado ultimamente e parando pra pensar, nem sei reconhecer quais foram os choques, os "traumas" que eu sofri pra parar de sentir os sabores e as emoções que sentia antes... Chato né?


Mas acho que crescer tem dessas coisas. Confesso que a minha maior saudade era do romance, da explosão do peito. E hoje, quem sou eu hein? O que eu tenho? To sentindo meio que... Vazio.




C'est la Vie companheiro.