segunda-feira, agosto 16, 2010

"GRÃO DE PÓ"



No mundo acontece tudo muito rápido, tudo ao mesmo tempo.
De vez em quando me deito na cama e começo a pensar na infinidade de atividades simultâneas que estão acontecendo na vida das bilhões de pessoas... Tem quem está comendo, dormindo, fazendo amor, praticando um crime, gravando um filme, jogando video-game, se perdendo, sendo encontrada, começando um relacionamento, um casamento, tendo discuções sobre a relacão, vindo á óbito, nascendo.
Durante a tarde vi por alguns instantes uma entrevista de um delegado civil falando sobre a periculosidade das drogas e dizendo que é fato que o maior número de ocorrências médicas e policiais advêm das drogas lícitas, tabaco e álcool.
Cerca de 6 milhões de pessoas morrem por ano somadas as causas destes dois tipos de drogas... Caraca, é gente pra caramba! Mas não é nem meramente considerável se formos contar com a totalidade da população mundial + as milhões de pessoas que estão nascendo diariamente.
Será que a gente realmente é importante? Bom, se for pra ser importante pra futilidade da sociedade humana, ser famoso em cima da mídia basta, não importa se seja positiva ou negativa a imagem que conseguiremos construir... Mas e na infinidade do universo, o que é um mísero ser humano? Um micróbio, uma formiga?
Somos pequenos já aqui dentro de nosso mundinho, perecemos, morremos, sumimos... Disse sabiamente o mestre Bianco que "nós não duramos 3 gerações" - claro que não dá pra generalizar, mas alguém sabe os nomes de seus tataravós? - somos tão descartáveis quanto a carne que nos materializa. Se aqui não somos significativos a ponto de perpetuamente sermos conhecidos (sim, um dia a cultura romana também há de perder sua credibilidade, num holocausto nuclear, num desastre cósmico, qualquer situação onde a humanidade tenha de se reestruturar, ressurgir), o que será de um ser humano no espaço, em um outro planeta?
Seria muita ousadia de nosa parte dizer que somos únicos, os mais desenvolvidos... Somos nada e ninguém, uma partícula de algo infinito e indisvendável, talvez um grão de poeira num canto escuro de algo que nem poderíamos medir a imensidão, talvez sejamos uma bola de gude numa coleção no bolso de um alien ou uma porta de armário de uma estação intergalática (Teorias dos filmes M.I.B).
Aqui dentro já somos pequenos entre nós... Os relacionamentos terminam, ás vezes somos somente uma lembrança ou em outras não somos nada. As pessoas morrem, seus jeitos e constumes são esquecidos, são substituídas, são nada.
De onde viemos e para onde vamos dentro de toda essa imensidão?
No fim, conhecemos o que vemos, pesquisamos e acreditamos, nós teorizamos o que pode vir a se tornar um fato concreto que mesmo sendo algo tão certo ás nossas visões pode vir á ruir se algo diferente nos aparecer.
Nós somos culturalmente e existencialmente somente humanos, somente o que a história passada e futura poderá vir a frutificar (sendo ainda humana)... Mas... E o resto?

Legal né?

VAI JOGAR SPORE PRA PENSAR NISSO!!

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