Cometo um erro muito pessoal graças á minha nobre consciência (maldita de bosta!).
Conversar com a minha irmã é foda, é uma verdadeira aula de psicologia e auto análise.
Certamente, percebo agora que tenho um grave defeito de podar a personalidade e a naturalidade de algumas pessoas.
Eu exijo mais do que deveria sem perceber.
Me vejo como uma alma simples, especialmente quanto aos meus sentimentos. Tenho muita facilidade de descobrir o que sinto, racionalizar cada sentimento, controlar e nomear cada sensação e pequeno detalhe nas mudança de meu íntimo mas, sem perceber, me dou o direito de exigir que todos tenham este aspecto como eu, e se não o tem, me frustro.
Sei com segurança quando a paixão se transmuta para amor, quando é pleno, seguro, sincero e recíproco.
Algumas vezes na vida fiquei meio pé atras quando ouvi "eu te amo"... Nestes momentos sempre teve alguma desventura mesmo que pequenina, mas que me causava um pequeno controverso íntimo... "Será que é?". Em todas elas, o que me era certo no momento, foi de fato mais do que palavras para meus pares um bom tempo depois. Elas se descobriram sentir com o tempo algo que lançavam como confidências à mim em palavras e, mesmo não estando mais juntos, tenho por todas elas alta estima e sincera amizade.
Eternizo o carinho que já senti, mesmo que a "reciprocidade" tenha sido tardia.
Percebo hoje que quem pressionou o momento fui eu, indiretamente... Pressiono inconscientemente para que tudo o que sinto e confesso seja sentido pela outra parte e espero neste ponto que sejam nas mesmas proporções... Acho que é pra massagear meu ego. Meu lado vilão (meu herói, meu bandido hahahaha). Sinceramente, sou um livro aberto a partir do momento em que me comprometo a amar, sou de um temperamento tranquilo, dengoso, carinhoso. Mas peco feio em esperar que seja recíproco nas mesmas proporções, foda de aguentar, confesso.
Me dou muito bem quando sou um babaca, um canalha nos trejeitos mas sincero nas palavras.
O jogo de sedução é o que me fascina, mas não o quero perpetuar, quero ser natural e no momento em que puder ser eu mesmo, carinho e dengo, que seja sem medo de que denigra o que era ardente, quente, delicioso... Que haja equilíbrio e proporção. Diz minha irmã e com grande razão sobre a análise profunda dos meus relacionamentos anteriores (mesmo os que não passaram só de aventuras) que se tivessem se aprofundado um pouco mais, se eu tivesse deixa de maltratar e destratar e tivesse sido carinho, eles teriam terminado, elas teriam se desinteressado.
Uma mistura de não encontrar a pessoa certa e não acompanhar a fase das pessoas com quem me relacionei. Eu estou em outra, não quero ser o troféu da conquista, eu quero poder namorar, me aprofundar no relacionamento e no mistério das mulheres, quero poder amar sem medo.
Me pergunto se em alguns momentos já tivesse sido mais do que foi, se teria durado... Se tivéssemos arriscado... Mas acho que não, se tomei a decisão é porque o que aconteceu realmente pesou, e ter feito minha escolha foi ter me eximido de um grande fardo emocional.
"C'est la vie" companheiros...
Acho que a análise é sincera e neste ponto devo me corrigir o quanto antes, mas que ao menos (obrigado a vocês) não tenho de todo a culpa, não causo o problema... Sou tão vítima quanto o outro lado porque, no fim, não é um trejeito errado, não é uma maneira de se portar incorreta, é só a outra parte que não se encaixa de todo no contexto.
Não dá pra explicar tudo, mas podem crer, os olhos críticos de todos vocês me fizeram aquietar o coração e aceitar que não causei situações.
Obrigado, meus amigos! :D
Me encanto com a tua percepção e auto-análise...
ResponderExcluirAmo!