sábado, agosto 28, 2010

"EGO FERIDO"

Estava conversando ontem com uma grande amiga e devo dizer, ela foi brilhante para ler os meus dilemas.
Nada mais é desta vez do que "EGO FERIDO"... Algo que tenha me fugido do comum, não foi de rápido assimilação porque meu orgulho foi atingido (hahaha!), porque eu realmente não entendi motivos, mas ela foi fantástica em resumir tudo em apenas isso!
Se não dá pra continuar uma boa amizade como sempre cultivei pelas mulheres que amei, paciência... A vida continua!

Vou quebrar o jejum com uma musica, uma luva, 

OBRIGADO GALERA! :D


sexta-feira, agosto 20, 2010

"CONSCIÊNCIA"

 
Cometo um erro muito pessoal graças á minha nobre consciência (maldita de bosta!).

Conversar com a minha irmã é foda, é uma verdadeira aula de psicologia e auto análise.
Certamente, percebo agora que tenho um grave defeito de podar a personalidade e a naturalidade de algumas pessoas. 

Eu exijo mais do que deveria sem perceber. 

Me vejo como uma alma simples, especialmente quanto aos meus sentimentos. Tenho muita facilidade de descobrir o que sinto, racionalizar cada sentimento, controlar e nomear cada sensação e pequeno detalhe nas mudança de meu íntimo mas, sem perceber, me dou o direito de exigir que todos tenham este aspecto como eu, e se não o tem, me frustro. 

Sei com segurança quando a paixão se transmuta para amor, quando é pleno, seguro, sincero e recíproco.  

Algumas vezes na vida fiquei meio pé atras quando ouvi "eu te amo"... Nestes momentos sempre teve alguma desventura mesmo que pequenina, mas que me causava um pequeno controverso íntimo...  "Será que é?". Em todas elas, o que me era certo no momento, foi de fato mais do que palavras para meus pares um bom tempo depois. Elas se descobriram sentir com o tempo algo que lançavam como confidências à mim em palavras e, mesmo não estando mais juntos, tenho por todas elas alta estima e sincera amizade.

Eternizo o carinho que já senti, mesmo que a "reciprocidade" tenha sido tardia.

Percebo hoje que quem pressionou o momento fui eu, indiretamente... Pressiono inconscientemente para que tudo o que sinto e confesso seja sentido pela outra parte e espero neste ponto que sejam nas mesmas proporções... Acho que é pra massagear meu ego. Meu lado vilão (meu herói, meu bandido hahahaha). Sinceramente, sou um livro aberto a partir do momento em que me comprometo a amar, sou de um temperamento tranquilo, dengoso, carinhoso. Mas peco feio em esperar que seja recíproco nas mesmas proporções, foda de aguentar, confesso.

Me dou muito bem quando sou um babaca, um canalha nos trejeitos mas sincero nas palavras.

O jogo de sedução é o que me fascina, mas não o quero perpetuar, quero ser natural e no momento em que puder ser eu mesmo, carinho e dengo, que seja sem medo de que denigra o que era ardente, quente, delicioso... Que haja equilíbrio e proporção. Diz minha irmã e com grande razão sobre a análise profunda dos meus relacionamentos anteriores (mesmo os que não passaram só de aventuras) que se tivessem se aprofundado um pouco mais, se eu tivesse deixa de maltratar e destratar e tivesse sido carinho, eles teriam terminado, elas teriam se desinteressado. 

Uma mistura de não encontrar a pessoa certa e não acompanhar a fase das pessoas com quem me relacionei. Eu estou em outra, não quero ser o troféu da conquista, eu quero poder namorar, me aprofundar no relacionamento e no mistério das mulheres, quero poder amar sem medo.

Me pergunto se em alguns momentos já tivesse sido mais do que foi, se teria durado... Se tivéssemos arriscado... Mas acho que não, se tomei a decisão é porque o que aconteceu realmente pesou, e ter feito minha escolha foi ter me eximido de um grande fardo emocional.

"C'est la vie" companheiros... 

Acho que a análise é sincera e neste ponto devo me corrigir o quanto antes, mas que ao menos (obrigado a vocês) não tenho de todo a culpa, não causo o problema... Sou tão vítima quanto o outro lado porque, no fim, não é um trejeito errado, não é uma maneira de se portar incorreta, é só a outra parte que não se encaixa de todo no contexto.

Não dá pra explicar tudo, mas podem crer, os olhos críticos de todos vocês me fizeram aquietar o coração e aceitar que não causei situações.

Obrigado, meus amigos! :D

terça-feira, agosto 17, 2010

"TURISMO DE FAVELA"


Fiquei puto com a pobreza enorme que tem o espírito humano.
Estava esta tarde na faculdade para estudar e fui até a sala de informática para redigir alguns documentos... Peguei o Jornal Estado de São Paulo do dia para passar o tempo e me deparei com a matéria "O Turismo não ajuda as favelas" do queniano Kennedy Odede. Vou transcrevê-la aqui, acho que nada mais deve ser falado para explicar porque dá pra se indignar com a pobreza da alma humana:

"O turismo em favela tem uma longa história. Nos anos 1800, nova-iorquinos ricos costumavam andar por Bowery e pelo Lower East Side para ver como a "outra parte" vive. Com as populações hurbanas no mundo em desenvolvimento se expandindo rapidamente, a oportunidade e a demanda para ver a pobreza diretamente nunca foram tão grandes. Os locais mais procurados são o Rio de Janeiro, Mumbai (Índia) graças ao filme Quem quer ser um milionário? e Kibera em Nairóbi (Quênia), maior favela da África e o local onde nasci.
O turismo em favelas tem seus defensores que dizem que ele promove a consciência social e propicia um bom dinheiro - que ajuda as comunidades.
Mas não vale a pena. Esse tipo de turismo transforma a pobreza em entretenimento, uma coisa experimentada momentaneamente e depois esquecida completamente. As pessoas acham que realmente viram alguma coisa, mas seguem suas vidas e vão embora e nos eixam, eu, minha família e minha comunidade da mesma maneira que antes.
Eu tinha 16 anos quenado vi pela primeira vez um grupo de turistas visitando a favela. Estava em minha cas de 9 metros quadrados lavando pratos, olhando para a louça com ansiedade porque não comia havia dois dias. De repente, vi uma mulher branca que me fotografava... Senti-me como um tigre na jaula. Antes que pudesse dizer algo ela já se fora.
os 18 anos fundei uma organização que presta serviços financeiros, desaúde e educação para os moradores de Kibera. Uma cineasta da grécia veio me entrevistar sobre o trabalho que realizamos e quando caminhávamos pelas ruas, passamos por um velho defecando em público. A mulher virou-se ara seu câmera e disse: "ei, olhe aquilo!". Por um momento vi minha casa pelos olhos dela: fezes, ratos, fome, casas tão próximas que não dá pra respirar. Não queria que ela visse isso, não queria dar a ela a oportunidade de julgar minha comunidade apenas pela pobreza.
Outros moradores de Kibera seguiram por outro caminho. Um ex colega de escola começou a trabalhar com turismo e certa vez, o vi entrando em uma casa onde havia uma jovem em trabalho de parto com um grupo de turistas. Eles pararam e olharam para a mulher que gritava... Em seguida, o grupo prosseguiu a visita com as câmeras repletas de imagens da jovem que se contorcia de dor. O que eles aprenderam?
A mulher ganhou alguma coisa da experiência deles?
Para ser justo, muitos estranjeiros vão ás favelas querendo entender a pobreza e partem para casa com o que acreditam ser uma melhor compreensão de nossa miséria. A expectativa, tanto dos visitantes como dos organizadores das visitas é que a experiência possa levar turistas a empreender alguma ação em seu país de origem.
O mais provável porém é que nada ocorra. Afinal, olhar as condições de vida em Kibera é algo desolador.
Imagino que muitos visitantes acham que já foi suficiente ter suportado ver uma tal situação de miséria. Além disso essas pessoas nunca interagem conosco, não há diálogo, apenas alguns comentários ocasionais. O turismo em favela é uma rua de mão única: Eles tiram fotos e nós, perdemos o pouco de dignidade que ainda temos. As favelas jamais desaparecerão por causa de uma dezena de americanos ou europeus que passam por aqui com câmeras na mão... Existe sim solução para nossos problemas, mas elas jamais virão de visitas guiadas".

Kennedy Odede é diretor da Shining Hope for Communities - Organização que presta serviços sociais em Kibera, Quênia.

DIDO - Never want to say it's Love

 

Nunca Quis Dizer Que É Amor

Eu poderia escrever por estar cansada,
Ou por estar indo para casa, uma casa vazia,
Um momento passageiro,
Um pequeno homem -
Ninguém na volta para me impedir de te escrever

Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando

Eu poderia me desculpar,
E dizer 'anime-se',
E poderia escrever por causa das pílulas que tenho tomado
Vendo meus amigos com suas vidas seguindo em frente
Bem, eu tenho estado vagarosamente derrapando

Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando
Eu sinto o mesmo hoje
Assim como estava sentindo ontem
Será o mesmo amanhã
Com apenas uma mudança
Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando

Minha casa é meu lar
E estou determinada agora
Eu superei a fase agitada
Eu não tenho mais motivos para ficar entediada
Estou com meus amigos e seu nome surge
Me perguntando se eu tenho sabido de você
Estou mantendo silêncio em relação a aquelas palavras para você
Mas são verdade todas palavras que eu disse
E confirmo todas palavras que eu disse

Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando
Eu sinto o mesmo hoje
Assim como estava sentindo ontem
Será o mesmo amanhã
Com apenas uma mudança
Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando
Eu sinto o mesmo hoje
Assim como estava sentindo ontem
Será o mesmo amanhã
Com apenas uma mudança
Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando
Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando
Eu nunca quis dizer que é amor
Mas é o que realmente estou achando.

Sinto sua falta.

segunda-feira, agosto 16, 2010

"GRÃO DE PÓ"



No mundo acontece tudo muito rápido, tudo ao mesmo tempo.
De vez em quando me deito na cama e começo a pensar na infinidade de atividades simultâneas que estão acontecendo na vida das bilhões de pessoas... Tem quem está comendo, dormindo, fazendo amor, praticando um crime, gravando um filme, jogando video-game, se perdendo, sendo encontrada, começando um relacionamento, um casamento, tendo discuções sobre a relacão, vindo á óbito, nascendo.
Durante a tarde vi por alguns instantes uma entrevista de um delegado civil falando sobre a periculosidade das drogas e dizendo que é fato que o maior número de ocorrências médicas e policiais advêm das drogas lícitas, tabaco e álcool.
Cerca de 6 milhões de pessoas morrem por ano somadas as causas destes dois tipos de drogas... Caraca, é gente pra caramba! Mas não é nem meramente considerável se formos contar com a totalidade da população mundial + as milhões de pessoas que estão nascendo diariamente.
Será que a gente realmente é importante? Bom, se for pra ser importante pra futilidade da sociedade humana, ser famoso em cima da mídia basta, não importa se seja positiva ou negativa a imagem que conseguiremos construir... Mas e na infinidade do universo, o que é um mísero ser humano? Um micróbio, uma formiga?
Somos pequenos já aqui dentro de nosso mundinho, perecemos, morremos, sumimos... Disse sabiamente o mestre Bianco que "nós não duramos 3 gerações" - claro que não dá pra generalizar, mas alguém sabe os nomes de seus tataravós? - somos tão descartáveis quanto a carne que nos materializa. Se aqui não somos significativos a ponto de perpetuamente sermos conhecidos (sim, um dia a cultura romana também há de perder sua credibilidade, num holocausto nuclear, num desastre cósmico, qualquer situação onde a humanidade tenha de se reestruturar, ressurgir), o que será de um ser humano no espaço, em um outro planeta?
Seria muita ousadia de nosa parte dizer que somos únicos, os mais desenvolvidos... Somos nada e ninguém, uma partícula de algo infinito e indisvendável, talvez um grão de poeira num canto escuro de algo que nem poderíamos medir a imensidão, talvez sejamos uma bola de gude numa coleção no bolso de um alien ou uma porta de armário de uma estação intergalática (Teorias dos filmes M.I.B).
Aqui dentro já somos pequenos entre nós... Os relacionamentos terminam, ás vezes somos somente uma lembrança ou em outras não somos nada. As pessoas morrem, seus jeitos e constumes são esquecidos, são substituídas, são nada.
De onde viemos e para onde vamos dentro de toda essa imensidão?
No fim, conhecemos o que vemos, pesquisamos e acreditamos, nós teorizamos o que pode vir a se tornar um fato concreto que mesmo sendo algo tão certo ás nossas visões pode vir á ruir se algo diferente nos aparecer.
Nós somos culturalmente e existencialmente somente humanos, somente o que a história passada e futura poderá vir a frutificar (sendo ainda humana)... Mas... E o resto?

Legal né?

VAI JOGAR SPORE PRA PENSAR NISSO!!

quarta-feira, agosto 11, 2010

"CANIBAIS DE NÓS MESMO"



Com um desejo crescente de ser milionário, resolver os problemas mais babacas e passageiros que tenho agora, estou cansado.
Viajar, sumir, conhecer, descobrir, expandir e abrir os horizontes, a visão.
Não passar pelos problemas do mundo corporativo, adotar uma criança, ser pai solteiro. Comprar uma casa na praia, viver de simplicidade e com uma poupança gorda. Comer o que quiser e não ter hora pra voltar pra lugar nenhum.
Estou militando por uma causa própria hoje, em um estado profundo de auto-análise em busca de rearranjar meus desfechos, escolhas e opções.
Gosto da constância, da tranquilidade de algumas situações que a vida me traz... Por vezes, sinto ter perdido coisas grandes, importantes. Outras eu reconquisto depois de muito tempo, um antigo amor, uma forte amizade.
Sou como todas as pessoas uma vítima do acaso, das situações. 
Tem coisas que quando acontecem parecem ser injustas, inacabadas e de fatos tão incompletos que o que nos é exposto parece não ser o suficiente, e se o é, é uma injustiça. Tem coisas que nos atingem como um soco forte no estômago e com a mesma rapidez que nos abala, desaparece sem rastros... Tem quem passa, tem quem some, tem que não satisfaz ou não se satisfaz.
Os planos ás vezes são maiores que a situação, o sentimento, as pessoas.
Não sei bulhufas de uma vida sem um aconchego, um dengo... Aprendi assim, cresci com isso e é o que tenho forte na lembrança e presença marcante na minha realidade. Graças aos meus pais e ao carinho que tem. Como conseguem não ter?
Amo a história os fatos e sua construção... A particularidade contida na de cada um, sejam nos que encontro já passados (em documentos) sejam nos que presencio em vida. Curto as pessoas, os detalhes, o jogar do cabelo, os olhares, a vergonha, desconcertante vergonha.
Sinto saudades, sinto falta de fatos, de beijos, aconchegos, atos de amor.
Reconquisto, converso, exponho... Vejo hoje como é bela a evolução do tempo, refazer amores passados, reconstruir amizades, confiar novamente... Confidenciar, acreditar.
Sinto que nos consumimos em pequenas partes no decorrer do tempo em qualquer relação. No trabalho incessante e de rasteiras de todos os lados de colegas fracos, mesquinhos. Amigos que vampirizam a amizade e a confiança, amores que nos tomam o espaço. Tomo espaço, não sei, não percebo... Tomo?
A gente se consome mesmo durante a vida, antes mesmo da terra nos comer (com os cumprimentos de Cazu). Somos canibais, impetuosos, frios, não somos muito humanos nesta hora.
Diria o grande poeta que "A vida é uma caixinha de surpresas"... Hhahaha! De fato!
Somos tomados pelo que não esperamos e quando percebemos pisamos num abismo fétido, escuro e frio. 
Um brinde ás pessoas, á frieza e impessoalidade.
Por que a gente é assim?

Uma bosta a gentes ser "bicho estranho" desse jeito.

Sem edição, desculpem se há erros de português.

sexta-feira, agosto 06, 2010

"PSIQUÉ & NOÉTICA"


 Hoje a noite tive uma aula memorável do grande mestre Bianco... Fabiana tinha razão ao dizer que no segundo ano temos verdadeiras aulas de Direito Civil, não só pela matéria, mas pelo conhecimento do mestre. Hoje iniciamos a resposabilidade civil na parte da matéria, mas antes de lecioná-la o doutor nos regou com uma enriquecida introdução aos sentidos contidos no meio social e individual da responsabilidade em si, citou grandes filósofos e pensadores, meios e linhas de pensamento tão inacreditávelmente conexas em linhas temporais diferentes que foi um crime não ter gravado as palavras (tentei, mas por uma imbecilidade de minha parte não salvei o arquivo no aparelho).
Me chamou a atenção quando falou sobre Victor Frankl e sua teoria do "ser Humano" formulada durante o Holocausto em um campo de concentração pela publicação do livro "A Busca do Homem por Sentido"  precursor da idéia que criou a escola da Logoterapia (de autoria de Frankl)..
Diferente da Psicanálise de Freud onde o paciente deitado em um divã conta sobre suas experiências e tem de se abrir mesmo sobre o que lhe acontece de desagradável, a Logoterapia suprime o paciente em meio á devastadoras e desagradáveis coisas que devem ser ouvidas, trazendo um choque ao invés de simplesmente esperar que o desabafo traga a solução. Nas palavras de Frankl: "O ser humano não é completamente condicionado e definido. Ele define a si próprio seja cedendo às circunstâncias, seja se insurgindo diante delas. Em outras palavras, o ser humano é, essencialmente, dotado de livre-arbítrio. Ele não existe simplesmente, mas sempre decide como será sua existência, o que ele se tornará no momento seguinte."
Ele separa a existência do ser humano, da pessoa natural de cada um de nós em corpo, psiqué e noesis.
O corpo e a psiqué são comuns em qualquer animal, são tendências naturais que seguem o habitat e espécie, impulsos, instintos e necessidades biológicas em geral.
Já a Noética (noesis) que nada mais é do que o estudo da consciência, mente, espírito e da vida com conceito filosófico mais abrangente (ficou conhecida no livro de Dan Brown O SÍMBOLO PERDIDO) é o que nos diferencia dos outros animais todos, é a capacidade individual que a espécie humana tem (como espécie e como indivíduo singular da mesma) de ser racional, de dominar seus próprios instintos e impulsos convivendo pacificamente em grupos sociais, formulando juízos, criando valores e sentimentos realizados ao racionalizar, enfim, são os valores que criamos e questionamos em busca de nos aprimorar como seres sociais.
E é aí que entra a responsabilidade civil do indivíduo com a noética, ponto onde podemos entender que os atos e fatos que criamos trazem consequências, sejam elas boas ou ruins. Como somos "animais sociais" devemos ter por dever indenizar o dano que causemos á nossos iguais nos utilizando de probidade, honra e honestidade pelos preceitos sociais que criamos e valoramos.
É determinante, querendo ou não, a grande valoração que a noética naturalmente nos faz ter sobre o meio social, claro que em escalas diferenciadas para cidadão individualizado, pois, além do que naturalmente somos, possuímos o livre-arbítrio para entender, "digerir" e acreditar em nossas próprias linhas de pensamentos sejam elas acordadas com o ordenamento social ou não.
Fiquei entusiasmado com o otimismo que existe na escola da Logoterapia de Frankl onde ele afirma na pós publicação e complemento do seu livro em que passou as experiências de sobrevivência do Holocausto já citado acima, que foi entitulado de "A Tese do Otimismo Trágico" contendo um capítulo referente ás:  "preocupações dos dias de hoje e como é possível dizer SIM à vida apesar de todos os aspectos trágicos da existência humana e que se espera um certo "otimismo" com relação ao nosso futuro das lições retiradas do nosso "trágico" passado".
O que Frankl tanto afirma é até contraditório, mas absolutamente razoável: "Tenha o que deseja como meta mas esqueça-se dela" esta é a possibilidade mais rápida de se alcançar o almejado material ou sentimental e ainda com um bônus, o da surpresa do pouco dispêndio de tempo até a conquista. É a absoluta máxima do maior valor da natureza humana, o que nos segue em psiqué e noésis, a LIBERDADE natural de pensamento e idealização, a escolha do caminho individual, o "poder de escolher" que o ser humano tem ao ter a capacidade de racionalizar. O meio social pode até proibir mas jamais retirará do interior de seu criador a verdadeira valoração de cada uma de suas obras.
É uma vertente da idéia de Osho do aspecto cognitivo de poder do ser individual em meio social amplamente divulgada como "Você é Deus de sua própria existência", pela magnitude do valor de liberdade, expressão do intelecto e capacidade racional humana, é a valorização do "Self" para enriquecer o meio social e existência individual no tempo de vida acreditando em uma superiorização do ser crente em si e no universo em que vive.


É a Fé ante um ser superior que nos auxilie na constante busca de se aprimorar como ser humano.


Fantástico!

quinta-feira, agosto 05, 2010

"MIOLO DE PÃO"

 
De fato, aí mora uma das vertentes da verdade. Ás vezes a nossa omissão em manter diálogos com franqueza nos faz ter julgamentos sobre a felicidade do outro que pode ser a responsável pela nossa particular infelicidade... Leiam:



MIOLO DE PÃO: 

Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo. Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida". Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: - Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir! 

Moral da história:


 Você precisa dizer claramente o que deseja, 
 não espere que o outro adivinhe... 
 Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro,
 mas o outro pode estar esperando outra coisa de você... 
 Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender,
 não traduza sozinho.
 Peça que ele se explique melhor. 
 Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais,
 mas também entre pais e filhos,
 entre amigos e mesmo entre colegas de trabalho. 
 As relações humanas seriam melhores se entendêssemos isto!!! 

(Autor desconhecido)

 

"ESTRATEGISTAS?"



Onde estão os estrategistas?


Agora chegamos na iminência das novas eleições no Brasil. Engraçado que, na primeira em que de fato vou votar com um pouco mais de conhecimento de causa e com vontade de exercer este meu direito cívico, percebo que diferente de qualquer uma das eleições anteriores, pouco se falou. Não tenho visto quase nada sobre eleições, nem os candidatos, nem nada que aponte "política" em outros meios que não sejam os jornais impressos... Pouco se fala inclusive no nosso meio jurídico, no trabalho, na faculdade... Está apenas começando onde normalmente já teria acabado.
O pouco que tenho ouvido são discursos toscos e burros de um presidente absolutamente abobalhado e que, mesmo proibido, tenta desesperadamente encaixar sua candidata "beata" entre suas palavras (o pior é que consegue)...  (Carimbo ANTI-LULA).

COMO PODE TER GENTE QUE VOTA NAQUILO?! 

Não vou mentir não, fui apartidário até agora, mas bato firme na propaganda anti-Dilma! Não gosto dela, não me cativa, não me convence tanto quanto o atual babão.
Hoje a noite deitei na sala de casa depois das aulas e tive uma conversa com o Mestre Zabin sobre política, direito, patriotismo, enfim, sobre todo o curso do que acreditamos ser hoje o Brasil e a imagem que temos de algumas outras nações e suas organizações jurídico-políticas internas.

Falamos da dificuldade que tem o curso de nossas eleições, nas probabilidades que temos de indiretamente votar na "Bandilma", se votarmos em branco, nulo ou em candidatos alternativos (que tem poucas chances de chegarem ao segundo turno - e lamentamos saber que muito provavelmente ela realmente chegará ao segundo)... Falamos dos frutos que o governo Lula colheu (costruídos por FHC - Vou negar que o Sarney também tem sua cota de participação positiva) e que nada do que ele fez foi diferente dos governos anteriores, ele simplesmente continuou com algo que já estava pronto e se encaminhando (em grande parte de seus aspectos - Concordo que tivemos bons progressos nos últimos 8 anos, mas não me sai da cabeça que não é um cara muito coerente com o título que ocupa, foi um grande parasita). É interessante como o apelo de campanha que ele tem é tão forte, diferente do que o PSDB tem usado de enaltecer obras de governadores, os PTistas tem apontado as falhas dos antecessores (como sempre o fizeram) mas com palavras mais populares, com um apelo muito mais "povo" do que intelectual (óbvio que funciona!). Não parecem existir grandes estrategistas no PSDB, o que me anima em certo ponto porque não são muito capazes de serem verdadeiros "atores", são limitados pelo seu grande conhecimento e se esquecem de usar da humildade ao invés de apenas se apoiarem na ambição que tem.
  
Humildade... É o que falta para os nossos legisladores e juristas (pena não conseguir expressar tão bem tudo o que foi comentado na conversa, seria importante enaltecer muitos pontos que me passarão desapercebidos aqui) no momento de formular e aplicar a lei. Digo isto pela falta de uma visão mais ampla do que a generalizada que se tem utilizado para a formulação de muitas leis (Ex. da porcaria do Projeto de Lei 2.654/03 a polêmica "Lei contra palmada", aonde existe o Direito de um governo se enfiar na estrutura familiar e dizer agora o que um pai não pode mais fazer? - VAI FAZER UMA LEI PARA O MARIDO QUE ESPANCA NA MULHER ENTÃO AO INVÉS DE SÓ ESPERAR ELA TER CORAGEM DE DENUNCIAR! ; FAZ UMA LEI PRA PUNIR QUEM ESPANCA IDOSOS E ANIMAIS TAMBÉM ENTÃO! - Estão fundamentando em dizer que a Lei está aí para proteger filhos de pais que batam quase que diariamente, contra estabelecimentos de ensino ou profissionais de acompanhamento que venham a espancar crianças sem que sejam seus filhos..."Caso seja aprovado, os pais ficarão proibidos de dar uma simples palmada nos filhos, porque o projeto proíbe qualquer tipo de castigo, inclusive castigos moderados". 
Particularmente eu apanhei algumas vezes durante a infância e hoje olhando para trás, dou razão para cada pequeno tapa que tenha levado quando a conversa não teria resolvido... Nunca apanhei para que ficasse marcado ou sentisse dor, levei "psico-tapas" que me davam um susto para que quando eu tivesse conhecimento para entender o porque, viesse a compreender que tinha sido necessário. Honestamente, hoje dou razão mesmo para cada um deles e não mudaria nada da maneira com que fui criado... Não acredito mesmo que seja bom educar os filhos com violência (óbvio!) mas acho que em determinadas situações a "psico-palmada" é necessária. 
Para quem ainda não viu, a tirada do Lula sobre o Projeto de Lei 2.654/03 é: "Se punição e chicotada resolvessem, não tinha tanto corrupto neste país" - Tenho certeza que ele apanhou quando era criança (foi nada menos do que uma CONFISSÃO por parte dele)... Mas me pergunto se os grandes "coronéis" que ocupam e ocuparam as cadeiras do Senado e da Câmara dos Deputados (independente do Estado que representem, mas aí eu dou mais ênfase ao Norte e Nordeste) realmente apanharam tanto assim e se algum dia bateram nos seus tão preciosos e ricos porquinhos filhinhos. 
Alguém acha que o "Lulinha" (não estou sendo sarcástico, estou falando do filho mesmo) apanhou? Um grande "EMPRESÁRIO" como ele, um exemplo de humildade e probidade!! 
Não dá pra ficar enrolando, quem vai ler isto é porque tem um mínimo de conhecimento e interesse pelo país e que espero fazer seu dever cívico individual aquém de apenas criticar o governo... É ABSURDO! O sistema que envolve o legislador, a falta de humildade do judiciário que joga a culpa no legislativo podre que faz leis onde a responsabilidade cabe á um executivo saturado e sistematizado num esquema tão afundado em um estado avançado de putrefação que é mais fácil fechar os olhos e jogar a responsabilidade pro judiciário em um constante ciclo vicioso e "viciado".
Ninguém tem culpa ao mesmo tempo em que todos a tem ... Agora convenhamos (voltando ao ponto de falta de humildade) o legislador que está lá em cima formulando as leis de uma maneira tão generalizada (Ex. a ponto de restringir o direito do pai - se for necessário - de educar seu filho porque agora todas as crianças são "espancadas") se esquece que um dia não foi detentor de um conhecimento tão amplo (se realmente o tem), que um dia foi criança, adolescente, estudante... Como foi a realidade deles todos? 
Eles observaram o meio onde viveram para entender os dilemas do seu tempo?
Se lembram deles?
Algum deles se aplica aos dias de hoje? 
Quais eram os ideais que almejavam em prol social? 
Os atingiram até onde chegaram ou simplesmente foram tomados de uma ambição tão grande que o prol personalíssimo já foi mais que suficiente?

Fico indignado, decepcionado com a falta de bom senso que temos em nossa política.
Neste ponto começamos a falar sobre o patriotismo do brasileiro e o comparamos com o dos norte americanos onde existe uma isenção de taxas para quem tem em suas casas pendurada a bandeira dos EUA ou nos filmes que façam menção á imagem "gloriosa" da bandeira, mas concordamos que isso não veio como uma idéia de "promover o patriotismo", ela só veio fortalecer um patriotismo que antecede a isenção de taxas apenas... É uma questão histórica e cultural. 
O Brasil desde sempre tem um "jeitinho", um sistema até (pessoalmente acho) falho pelo pluripartidarismo onde existem muitas oportunidades para qualquer genótipo ingressar no mundo político sem grandes restrições, é tão fácil e nada se exige - Atenção para os candidatos á vereadores de sua cidade (cada absurdo!) - Tá legal, confesso que quase nenhum deles vai chegar á algum outro cargo ou conseguir uma nova candidatura, mas estão lá e até se elegem! - o populismo que existe e a idéia avacalhada de que "- Aaa... O cara é engraçado" (Enéas; Dedé); "- Ele canta bem!" (Frank Aguiar); "- Já que é pra votar em qualquer um mesmo" (Clodovil - que Deus o tenha) dá a oportunidade do "engraçadinho" ser eleito...SÃO E FORAM DEPUTADOS GENTE, TENHA DÓ! 
E AINDA CARREGA UM PROLE DE BABACAS QUE A GENTE NEM SABE O NOME E NÃO SABE SE TRABALHA... ALGUÉM SABE? ALGUÉM VAI ATRÁS??
Confesso que realmente nunca antes procurei saber, mas se a minha unica eleição desde que tardiamente tirei meu título de eleitor foi a de Prefeito e Vereadores do município de Porto Ferreira em que até onde sei estão fazendo um trabalho legal de renovação na área de Saúde de pequenos bairros e (claro que agora quase no fim do mandato) de renovação visual nas áreas públicas da cidade. 
Mas agora não mais, eu quero saber, eu quero acertar, fazer exatamente o que as novas propagandas Federais cheias de "ideais" estão pedindo, que cobremos realmente mais de nossos governantes individualmente e claro, consequentemente atingir mudanças em âmbito Federal á longo prazo.

Se ninguém pode valer-se da própria torpeza  (nemo auditur propriam turpitudinem allegans), seria de se esperar que ao menos as pessoas fossem instruídas sobre as Leis que as regem (e que lhes são cobrado o conhecimento) desde cedo na escola. Sempre ouvi do meu avô que todas as casas deste país devem ter ao menos um cópia da Constituição Federal e do Código Civil para que saibamos o que acontece e como acontece no nosso meio social.
Durante nossa conversa, falamos do código de trânsito... É "lindo" (traço de sarcasmo) e fala inclusive sobre bicicletas, mas não me lembro desde que comecei a andar com uma de ter sido instruído sobre regras de trânsito, onde eu deveria andar, como funcionam as vias, as placas, os sinais do carro... Mas durante nossas conversas falamos da atenção que é dada ás bicicletas na redação em geral e que em um artigo um tanto contraditório restringe-se o espaço de circulação ás ciclovias apenas... Mas espere aí! 
Ao invés de estimular o uso de bicicleta, transporte barato e não poluente, pensando agora em toda a questão ambiental e na comodidade do cidadão, pensou-se apenas na segurança sem grande planejamento á começar com a responsabilidade do município em construir uma ciclovia (que deveria então acompanhar todas as ruas da cidade para que fosse trafegável), encarecendo (pelo valor da obra e da infinidade de apetrechos que cada ciclista deve estar trajando e equipando sua bicicleta para dentro da lei trafegar) e impossibilitando o uso do meio de transporte, configurando-o como um "pequeno delito" praticado diariamente por um ciclista em cidade que não há ciclovia. 
Um exemplo banal, mas tem muitas leis e artigos que são assim, mal planejados, desatualizados e absolutamente esquecido por legisladores que não precisam usar bicicletas, que não tem mais de educar filhos já que estão crescidos e são grandes "empresários & fazendeiros".
Nos parece até que a lei era, é e está sendo formulada por e para legisladores apenas.
Posso até ter radicalizado, mas em parte temos razão de pensar assim, desacreditados, fatigados com uma política que pouco nos agrada, estagnada em pequenas cabeças detentoras de grandes conhecimentos mas com pouco planejamento.


MUITO DEMOCRÁTICO.

Billy Joel - VIENNA


Impasse sobre o que/se perdi algo importante.



Vienna

Devagar, sua louca criança.
Você é tão ambicioso para uma jovem.
Mas se você é tão esperta, me diga porque continua com tanto medo?
Onde está o fogo? Pra quê a pressa?
É melhor você aproveitar isso antes que você perca
Você tem muito o que fazer e o dia tem tão poucas horas.

Mas você sabe que quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velha
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Devagar, você está indo bem
Você não pode ser tudo que você quer ser, antes do seu tempo
Embora isso seja tão romântico no limite de hoje a noite, hoje a noite.
Tão ruim, mas é a vida que você segue
Você está tão adiante de si mesmo que esqueceu o que precisa.
Apesar de poder ver quando está errado
Você sabe, nem sempre se pode ver quando se está certo.

Você tem sua paixão, você tem seu orgulho
Mas você não sabe que apenas bobos ficam satisfeitos?
Sonhe, mas não pense que todos os sonhos se realizarão
Quando você perceberá que Vienna espera por você?

Devagar, sua criança louca
Tire o telefone do gancho e desapareça por um instante
Tudo bem, você pode permitir-se perder um dia ou dois
Quando você perceberá? Vienna espera por você.

Mas você sabe que quando a verdade é contada
você pode conseguir o que quer ou pode apenas ficar velha?
Você vai desistir antes mesmo de passar metade do caminho
Porquê você não percebe? Vienna espera por você.
Quando você perceberá que Vienna espera por você?