sábado, setembro 25, 2010

"FORA NINBO!"




Hoje eu fiquei me perguntando se é possível mesmo que escolhamos fazer algo (ou deixar de fazer), que nos seja necessário e não mudar mais de ideia. 
Seguir esta escolha com fé e determinação pensando em um bem maior para nós mesmos, sem dúvida alguma.


Para mim, a vida é todo dia, independente dos que sejam fatídicos de uma maneira negativa e que podem ser rebatidos constantemente com dias iluminados. É por estes fatos que somos tão fadados ás situações que nos acontecem e ás quais nos colocamos. Somos seus causadores.
Ás vezes a gente está perdido, precisando de colo, ombro e abraço... Mas será que ouvir tantos conselhos quando estamos fragilizados nos fazem bem? 
Fiquei me perguntando hoje frente á olhos marejados.
Eu acho que muitos de nós demoramos tempo demais para parar e prestar atenção no que fazemos. Não nos damos conta das nossas escolhas ou, fazemos com intenções egoístas e dolosas mesmo, propositalmente. Eu me dei conta hoje que devo desculpas á muitas pessoas... Indaguei há alguns anos sobre meus valores e pontos e percebi que não estava certo, que usei de sentimentos e palavras para conseguir uma satisfação própria tão egoísta para massagear meu ego, que me senti culpado por muito tempo pelo que já fiz. Um fantasma que ás vezes ainda me persegue.

Hoje, eu provei o outro lado. Ouvi alguem sobre fatos sem ser personagem da história, mas pude me colocar dentro do contexto. Acho que provei de tudo, tanto que até acho que fui vítima da solução futura que ela escolheu. Sabiamente podem me ter feito isso, meticulosamente pensado e merecidamente devolvido para mim...
Eu não sei até onde podemos sustentar uma escolha quando nos acomodamos com nossos sentimentos porque, particularmente, acho impossivel e insensato negar o que sentimos só pelo que já sofremos com outros... Seria tão natural quanto a vinda do sentimento, sem que o queiramos e que seu fim aconteça por algum tipo de eventualidade aquém da nossa escolha de não querer mais?

Isso me é uma grande questão paradoxal... Uma situação Kafkaniana tão grandiosa que não sei ainda como sustentar teses sobre nenhum lado... Se é possível não querer mais e aguentar, ou que seja necessário sofre-lo para cessar de vez os efeitos que o sentimento tem sobre nós.
Está confuso? É, o amor é algo confuso.

Nos queima por dentro, toma de súbito, domina o corpo, a mente, o coração avassaladoramente e por fim, de repente se transforma em cinzas. Daí surge um outro, mais forte, que parece ser mais real e menos confuso, tão belo, apaixonante que até nos faz esquecer como era possível sentir isso antes de encontrar esta pessoa?! -hahahahaha!

Mas peraí! Amor não é uma sucessão de momentos parecidos e completamente diferentes?
É outra pessoa, outro tempo, outros lugares, uma vista diferente e muito bonita mas que no fim, é amor como foi antes e pode ser depois. A cada novo amor eu me dôo com todo o carinho, atenção e amor que posso, ou, como diria minha mãe com "colo, ombro e ouvidos", esperando que talvez, desta vez dure pra valer, QUE SEJA FINALMENTE O ÚLTIMO.

Se não for, não foi.
Não faço mais planos, não me demoro em querer mais do que o tempo me dá todos os dias porqu,e se não controlar essa vontade de felicidade imensa que emana do peito com as ironias do amor, aí sim, eu irei me machucar de novo.
Sabiamente eu acumulo experiências particulares com cada uma das mulheres que passaram pela minha vida, esperando que da próxima vez não existam erros a serem cometidos ou surpresas a nos acometerem.


Vida sem amor é um nimbo só, nublado... A gente nunca sabe, mas na hora certa o horizonte abre numa vista bonita com as alegrias de um novo amor.

Não é?

ESPERANÇA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário