segunda-feira, abril 16, 2012

"PÉS NO CHÃO"




"Somente as mulheres pensam sobre o amor. Os homens somente amam, eles não pensam".

Eis que a frase se faz ter razão. Amar é tão simples, é tão fácil saber e tão mais honesto não enrolar. Acho que o amor é um equilíbrio para as duas partes, sem nunca ter o mesmo "sabor". Pode ser para os dois, tanto prazer quanto dor. Tá certo, eu estou precisando que alguém me mostre algum outro novo caminho porque o meu apego não quer ir embora.

Acho quem os que amam irão entender o que quero dizer. Amando, a gente sai de si, transborda de sonhos e crenças tão absurdas que não percebe que renuncia à uma parcela da nossa própria personalidade. Ficamos tão felizes que a distância não importa, que dividimos sonhos, que ficamos amortecidos pensando em quem amamos, sem sequer sofrermos os efeitos do tempo. Todo novo dia tem gostinho de amanhecer.

Infelizmente, o amor não perdura se for de um só. A gente até se engana esperando que um dia ele vá aparecer, mas, ninguém "descobre o amor depois"... Ou se ama, ou não ama. Não existe a conveniência da dúvida pra esse sentimento. O que existe é a presente renúncia daqueles que sabem que amam, mas não o querem assumir.

Quando há amor a gente tem plena capacidade de ser fiel. Não importa onde, nem por tanto ou quanto tempo. É um fato, é pura força de vontade a realidade da doação e da compactualidade. Sempre, o sucesso e a continuidade de um relacionamento depende pura e inteiramente de você e sua força de vontade, isso é tão óbvio! 

Há renúncia quando há amor sim, mas a renúncia para todos os "ficantes", "aventuras" e "affairs" para seguir a pessoa que se ama. Sem pesos ou arrependimentos, sem outros, sem mais... É só você, "aquele" outro (um) e o amor - O que será mais do que suficiente.

"Se não for e se não dá" (agora), tudo o que se sente e acredita pode ser lindo... Mas não vigora. Pode ser prazeroso pra fazer uma massagem no ego mas... E o outro lado? Será que sofre? Que espera alguma coisa? Um sentimento, um carinho, uma explicação. Sei lá, talvez um pouco de reciprocidade.

Me vou embora sem mostrar que to pronto, sem demonstrar tudo o que poderia fazer e ser, sem dar as mãos, sem carregar no colo.
O amor é bom, o amor é fácil, mas vejo que de novo, ele fica pra depois.




Enfim boto os pés no chão. Vou partir pra fazer o meu eu feliz.

Sem mais.